A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA CADA UM
Uma frase muito difundida assevera: “O alicerce do conhecimento é a leitura.”.
Ao nascermos encontramos um ambiente cultural pré-estabelecido. Constituído de normas, costumes e valores pertinentes ao local onde vivemos. Recebendo em primeiro plano, uma endoculturação e uma educação informal, na infância que nos possibilitara o inicio do processo de socialização.
Imprescindível é dar continuidade ao desenvolvimento cognitivo. Com o hábito da leitura, iremos adquirir novas informações que fortalecerão nosso conhecimento prévio e aumentarão o saber, ambos pertinentes ao pleno processo de ensino-aprendizagem. Impossível ao ser humano tornar-se um ser social, sem a leitura. Na comunicação forçosamente haverá um emissor e um receptor. Neste caso, entre os interactantes, se farão a leitura da mensagem em ambos os casos. Sem o desenvolvimento da leitura no âmbito educacional, como interpretar o significado de um texto verbalizado? Sem a bagagem lexical, torna-se impossível a tradução do enunciado. O professor ao assumir as tarefas atinentes à formação de futuros cidadãos, tem o dever de incentivar aos educandos a prática da leitura.
Uma frase muito difundida assevera: “O alicerce do conhecimento é a leitura.”.
Ao nascermos encontramos um ambiente cultural pré-estabelecido. Constituído de normas, costumes e valores pertinentes ao local onde vivemos. Recebendo em primeiro plano, uma endoculturação e uma educação informal, na infância que nos possibilitara o inicio do processo de socialização.
Imprescindível é dar continuidade ao desenvolvimento cognitivo. Com o hábito da leitura, iremos adquirir novas informações que fortalecerão nosso conhecimento prévio e aumentarão o saber, ambos pertinentes ao pleno processo de ensino-aprendizagem. Impossível ao ser humano tornar-se um ser social, sem a leitura. Na comunicação forçosamente haverá um emissor e um receptor. Neste caso, entre os interactantes, se farão a leitura da mensagem em ambos os casos. Sem o desenvolvimento da leitura no âmbito educacional, como interpretar o significado de um texto verbalizado? Sem a bagagem lexical, torna-se impossível a tradução do enunciado. O professor ao assumir as tarefas atinentes à formação de futuros cidadãos, tem o dever de incentivar aos educandos a prática da leitura.
"Instrui ao menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviara dele." Provérbios 22:6
REFLEXÃO
Ficava intrigado como num livro tão pequeno cabia tanta história, tanta viagem, tanto encanto. O mundo ficava maior e minha vontade era não morrer nunca para conhecer o mundo inteiro e saber muito, como a professora sabia. O livro me abria caminhos, me ensinava a escolher o destino. (Bartolomeu Campos de Queirós, em depoimento para " Na ponta do lápis" - Almanaque do Programa Escrevendo o Futuro, Ano 1, Número 2, ago/set 2005 - CENPEC).
A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO EM LIBRAS
LEMBRE-SE:
“Educar não é cortar asas, e sim orientar o vôo!” (autor desconhecido).
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS
Através dos séculos muito se discutiu acerca do indivíduo Surdo. Como inserir na sociedade ser que não aprendeu a falar a língua dominante? Em Milão. Itália, ano 1880, aconteceu o Congresso Internacional de Surdo-Mudez. Ficou decidido após votação, onde a maioria dos presentes eram ouvintes, o método oral. Nas escolas a língua de sinais ficou proibida. Esta seria a condição essencial para a escolarização dos Surdos. Foram cem anos de recesso. Progressos somente alcançados por alguns que possuíam um pequeno resquício de audição.
No Brasil com a chegada do padre francês Ernest Huet ao Rio de Janeiro no ano de 1855, funda-se uma escola para surdos. Passo fundamental no processo de inclusão social, onde tais indivíduos não eram considerados cidadãos.
A alfabetização da criança surda. Primeiro em LIBRAS ou em Português? Na cultura surda há de se destacar a importância dessas duas línguas (Língua Portuguesa Brasileira – LP e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS) na vida do Surdo.
A UNESCO propõe a educação básica na língua materna do educando, o que, para o Surdo corresponde à educação básica em língua de sinais. Assim, paralelamente a disciplina curricular, faz-se necessário o ensino da língua portuguesa como segunda língua.
No art. 59 da LDB com a competência indicada no art. 18 da Resolução 02/2002 do CNE, segundo a qual: “cabe aos Sistemas de Ensino estabelecer normas para o funcionamento de suas escolas, a fim de que essas tenham suficientes condições para elaborar sua proposta político-pedagógica (PPP) e contar com professores capacitados e especializados”.
Fica evidente a urgência de medidas concretas na escolarização da comunidade surda, e a inclusão social dos mesmos. Para formar futuros cidadãos gozando plenamente de seus direitos e em condições de igualdade com os ouvintes.
Por: Rizovaldo Costa Miranda
Através dos séculos muito se discutiu acerca do indivíduo Surdo. Como inserir na sociedade ser que não aprendeu a falar a língua dominante? Em Milão. Itália, ano 1880, aconteceu o Congresso Internacional de Surdo-Mudez. Ficou decidido após votação, onde a maioria dos presentes eram ouvintes, o método oral. Nas escolas a língua de sinais ficou proibida. Esta seria a condição essencial para a escolarização dos Surdos. Foram cem anos de recesso. Progressos somente alcançados por alguns que possuíam um pequeno resquício de audição.
No Brasil com a chegada do padre francês Ernest Huet ao Rio de Janeiro no ano de 1855, funda-se uma escola para surdos. Passo fundamental no processo de inclusão social, onde tais indivíduos não eram considerados cidadãos.
A alfabetização da criança surda. Primeiro em LIBRAS ou em Português? Na cultura surda há de se destacar a importância dessas duas línguas (Língua Portuguesa Brasileira – LP e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS) na vida do Surdo.
A UNESCO propõe a educação básica na língua materna do educando, o que, para o Surdo corresponde à educação básica em língua de sinais. Assim, paralelamente a disciplina curricular, faz-se necessário o ensino da língua portuguesa como segunda língua.
No art. 59 da LDB com a competência indicada no art. 18 da Resolução 02/2002 do CNE, segundo a qual: “cabe aos Sistemas de Ensino estabelecer normas para o funcionamento de suas escolas, a fim de que essas tenham suficientes condições para elaborar sua proposta político-pedagógica (PPP) e contar com professores capacitados e especializados”.
Fica evidente a urgência de medidas concretas na escolarização da comunidade surda, e a inclusão social dos mesmos. Para formar futuros cidadãos gozando plenamente de seus direitos e em condições de igualdade com os ouvintes.
Por: Rizovaldo Costa Miranda
DICAS DE LITERATURA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Estágios Psicológicos da Criança e a Literatura
Primeira Infância - (dos 15/18 meses aos 3 anos).
O meio sócio-histórico-cultural é que irá influenciar no desenvolvimento da linguagem , e é esta que irá organizar as formas de pensamento, o "outro social", os livros, as pessoas e os contadores de histórias serão imprescindíveis nesta etapa de aquisição.
A literatura mais adequada é a que se identifica como jogo. Livro de imagens (álbuns de figuras) que estimulam a percepção visual e motriz, livros de pano etc. são desejáveis. A música e o canto fazem parte da iniciação literária ou cultural dessa fase
Segunda Infância : Fantasia e Imaginação (dos 3 aos 6 anos).
Esta fase é marcada pelo uso do faz de conta é a fase lúdica, o pensamento mágico se torna realidade. As coisas são dotadas de vida, vontade e de intencionalidade, é a "fase do animismo" (COELHO, 1982).
Os livros devem apresentar elementos familiares no mundo da criança . Recomenda-se textos que tratem de situações cotidianas, os contos de animais, as fábulas simples, os contos maravilhosos e alguns vídeos.
Terceira Infância : Pensamento Racional e Socialização (dos 7 aos 11 anos).
Neste estágio, o faz de conta aos poucos vai sendo substituído pelo pensamento racional. É apenas o início da racionalidade, porque a criança ainda não abandonou de vez suas características infantis . Gradativamente, ela toma consciência do ego,e, então, surge a capacidade de estabelecer novas relações entre si e com os outros (COELHO, 1982).
O aparecimento do raciocínio lógico irá permitir o desenvolvimento das operações mentais, o que favorecerá o aprendizado da leitura e da escrita. A imaginação e a realidade se fundem. Sendo assim, os livros mais adequados são aqueles que realçam as situações de aventura ou mistério (a presença do heroico é essencial); histórias alegres; narrativas populares; novelas policiais e narrativas do cotidiano.
Pré-adolescência : Pensamento Reflexivo e Idealismo (dos 11 aos 16 anos).
Neste período a capacidade de abstração e o pensamento hipotético-dedutivo da criança estarão pronto para assimilar o mundo que a rodeia. Por esse motivo, aprofunda-se o conhecimento do mundo com as noções abstratas: de tempo; de espaço; de causalidade; de número; e de semelhança ou diferenças entre os elementos que compõem o seu universo concreto (COELHO, 1982).
A literatura adequada é a que realça a ação dos heróis ou heroínas - personagens que lutam por um ideal humanitário. Recomendam-se também os romances com grandes aventuras, os mitos, as lendas, as novelas de ficção científica, os contos realistas etc.
Adolescência : Ânsia de Viver - Aventura - Busca e Revolta (a partir dos 17/18 anos).
As mudanças psicossociais farão que os jovens busquem a compreensão da essência das coisas, o porquê dos fenômenos. Surgirá também a necessidade de ajustamento social do mundo "adulto". Haverá mudanças no corpo do adolescente bem como oscilações hormonais, o que favorecerá o despertar da sexualidade e o surgimento dos conflitos existenciais entre a ânsia de viver com a ânsia de saber.
É difícil delimitar a literatura mais adequada a essa fase. Diferentes gêneros literários podem atrair o jovem nessa fase, como: poesia, aventuras que envolvem a realização do ser; histórias humorísticas; livro de mistério;romances policiais; ficção científica; livros que tratem das relações sexuais; teatro etc. (COELHO, 1982).
Extraído de: Pedagogia Interdisciplinar/ Lisienne de Morais Navarro Silva; Viviane França Dias - São Paulo : Editora Sol, 2012.
IMAGENS E FOTOS RETIRADAS DE DOMÍNIO PÚBLICO.