CURSO DE LIBRAS
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AS CARACTERÍSTICAS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
LIBRAS
AS CARACTERÍSTICAS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
Rizovaldo Costa Miranda
A fim de compreender-mos melhor o que é LIBRAS, elencarei abaixo um conjunto de características encontradas nas línguas que utilizam à modalidade oral-auditiva de igual modo encontradas nas línguas de modalidade visuo-espacial.
· Onde houver um agrupamento de indivíduos, haverá língua(s).
· Não podemos classificar uma língua de primitiva. Qualquer língua possui complexidade e capaz de expressar uma idéia. Seu vocabulário tem a propriedade de expandir-se, toda vez que haja necessidade de criar novas palavras (conceitos).
· As línguas mudam com o passar dos anos.
· Existem relações entre os sons e significados das línguas oral-auditivas ou faladas com os gestos (sinais) e os significados das línguas visuo-espaciais. Que em sua maioria são arbitrários.
· As línguas humanas em sua totalidade utilizam um conjunto finito de sons discretos (ou gestos) que se combinam na formação de elementos significativos ou palavras. Os mesmos formarão um conjunto infinito de sentenças possíveis. Todas as gramáticas possuem regras de um tipo semelhante na formação de sentenças e palavras.
· Na totalidade as línguas faladas possuem segmentos sonoros discretos, como p, n, ou a, que podem definir um conjunto de propriedades ou traços. Elas possuem uma classe de vogais e uma classe de consoantes. O mesmo ocorrendo com as línguas de sinais, pois apresentam também segmentos discretos na formação dos sinais.
· As línguas apresentam categorias gramaticais (ex: nome, verbo).
· Universais semânticos; como macho ou fêmea, animada ou humana, encontramos na totalidade das línguas.
· Todas as línguas possuem formas para indicação de tempo passado, negação, comando, pergunta etc.
· Todos os indivíduos falantes de uma língua são capazes de produzir e compreender um conjunto finito de sentenças. Universais sintáticos demonstram que toda língua tem maneiras de formar sentenças.
· Um quesito para aprender qualquer língua em que uma criança esteja exposta é: ser normal, nascida em qualquer lugar do mundo, independendo da origem racial, geográfica, econômica ou social. Possibilitara o aprendizado de qualquer língua falado ou gestual.
Recomenda-se que a educação de uma criança surda, seja efetivada na sua língua materna (no Brasil a LIBRAS). E posteriormente a língua portuguesa escrita como uma segunda língua.
Bibliografia: Ensino da língua portuguesa para surdos: caminhos para a pratica pedagógica / Heloisa Maria Moreira Lima Salles... [et al]. Brasília: MEC, SEESP, 2007.
O TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS
TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS
Rizovaldo Costa Miranda
Graduando em Pedagogia - UNIP
Após a promulgação da Lei da oficialização da LIBRAS no Brasil, como assegurar ao Surdo, o total acesso a informação em sua língua materna. Como garantir a inclusão de nossas crianças Surdas no ambiente educacional. Para concretizar tal meta precisamos urgentemente de intérpretes de LIBRAS. Só que tais profissionais devem estar devidamente capacitados.
Com o direito dos Surdos, através da inclusão na rede educacional, a realidade é inegável. Porem torna-se importante a definição dos profissionais que atuarão no processo ensino-aprendizagem. São eles: os alunos surdos, o intérprete de LIBRAS e o professor. Cabe desse modo, esclarecer com clareza as funções de cada um em sala de aula, a fim de evitar-mos conflitos e desinformações.
O primeiro e mais importante é o aluno. Em muitos casos ele traz uma cultura e língua de sinais diferente. Usa sinais caseiros, não conhece ou tem pouco contato com a LIBRAS, o período critico de aprendizagem não ocorreu. Casos assim, surgem em função de crianças surdas filhos de pais ouvintes, não terem sido alfabetizados na língua de sinais desde cedo na infância. O que prejudica enormemente o desenvolvimento cognitivo.
O segundo elemento na cadeia comunicativa é o intérprete de Libras. Ele fará a intermediação, ou seja, a ponte entre a língua fonte (português) para a língua alvo (LIBRAS). Sua atuação em sala de aula é fazer a tradução. Tornando possível a comunicação entre os sujeitos que compartilham língua e cultura diferentes. Lembrando que seu contato pessoal com os surdos, não pode ser maior, do que a do professor. Para isso, existem procedimentos técnicos adquiridos com anos de estudos e convívio com a língua gestual e seus usuários. Ocorre uma grande diferença entre sinalizadores e intérpretes. O profissional intérprete tem uma formação especifica e adequada para cumprir sua função. Já os sinalizadores conhecem a LIBRAS, mas não possuem nenhuma formação profissional.
Finalmente o terceiro elo é o professor. Sua preocupação estará voltada para gerenciar os conteúdos, as disciplinas, o conhecimento e o saber. O mestre será o modelo pedagógico para os alunos. Seria recomendável para o professor aprender a língua de sinais. Esse contato direto iria contribuir para um melhor relacionamento e os laços de amizades se fortaleceriam. Propiciando um atendimento pessoal, importante para o aluno surdo, na inclusão social.
Entende-se por tradução a passagem de um texto escrito de uma língua para outra. Quando o texto for oral, diz-se que há interpretação. Quando fazemos à tradução, se for necessário usamos estratégias como dicionários, comentários, notas de rodapé, etc. Já na interpretação o processo consiste em ouvir, entender, assimilar, reproduzir. O intérprete precisa ter boa memória e raciocínios rápidos. Ele usara forçosamente de improvisação, estará limitada ao tempo, rapidez de ritmo, espera de reação imediata e uso de sua memória acima da media.
Resumindo os processos são: Língua oral (Português) para a Língua de Sinais = interpretação.
Língua de Sinais para Língua Oral (Português) = tradução.
TRADUZIR de sinais para o português é, provavelmente, um dos mais difíceis trabalhos para os tradutores e intérpretes das Línguas de Sinais. É imprescindível um amplo conhecimento e domínio para que ocorra uma boa e na medida do possível uma fiel tradução.
No campo da ética, a tradução implica operações que afetam a subjetividade dos envolvidos e uma política cultural abrangente.
O tradutor e intérprete deve sempre estar atualizado com as Línguas de Sinais, e conhecer a Cultura Surda, a comunidade surda que esta atuando.
Todos sabem que a produção de sinais é mais fácil do que ler sinais. E o inverso também. Em muitos casos, textos de difícil compreensão e sem coerência, tornam o processo complicado. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Levando em conta a grande responsabilidade de ser fiel e passar um conteúdo dentro das normas de cultura da sociedade. O intérprete às vezes é monitorado por surdos que fazem à leitura labial.
A problemática é corretissima. A falta de informação, a não compreensão do palestrante em facilitar a interação da língua fonte para a língua alvo, é injustificável. Muitos palestrantes falam rápido demais. Outros divagam. Contradizem-se. Colocam metáforas que nem eles mesmos entendem. Tornando a missão do intérprete quase impossível de ser realizada.
Em muitos casos, por exemplo, a situação dos intérpretes que, embora afeitos à cultura surda e fluente em Libras, apresentam no momento de exposição pública uma sensação de desconforto e nervosismo para verbalizar o texto processado em Língua de Sinais. Muitas situações geram constrangimento e traumas pela sensação de impossibilidade de representar a fala do outro.
A exigência profissional é extremamente opressiva, quando o intérprete opera no meio acadêmico. A diversidade de conteúdos e conhecimentos nas diferentes áreas torna-se quase impossível, para o intérprete dominar. Às vezes o texto não esta disponível. Também cobram dos intérpretes, que os elaborados campos conceituais dos professores, sejam repassados fielmente e no tempo hábil para os alunos Surdos. Como gerar sentidos se tais informações não são passadas com antecedência para os intérpretes.
Nesse aspecto o intérprete deve ser humilde e não aceitar o trabalho. Ou ter em mãos com antecedência o material a ser ministrado pelo mestre. O uso de termos técnicos, palavras onde não existam sinais e conceitos totalmente desconhecidos, sem duvida, dificultam ou tornam quase impossível o ato de traduzir ou interpretar. Em alguns casos o intérprete precisa combinar com os alunos surdos alguns sinais provisórios.
Finalizando, ouvintes e surdos precisam ter em mente que o processo de intermediação é complexo. Envolve um conhecimento cognitivo de difícil assimilação. Além, do desgaste mental, a pressão psicológica, a cobrança da platéia em ter a comunicação com clareza. A exigência cada vez maior da comunidade surda na totalidade do processo tradutório. Sem falar nas traduções simultâneas, onde as dificuldades surgem a cada momento. Esperamos que futuramente, esses efeitos negativos e nocivos, venham a ser minimizados. E as responsabilidades sejam definitivamente compartilhadas entre todos.
Bibliografia: Revistas da FENEIS – números 21 jan/mar 2004, número 26 out/dez 2005 e número 18 -
ano 2003.
Rizovaldo Costa Miranda
Graduando em Pedagogia - UNIP
Após a promulgação da Lei da oficialização da LIBRAS no Brasil, como assegurar ao Surdo, o total acesso a informação em sua língua materna. Como garantir a inclusão de nossas crianças Surdas no ambiente educacional. Para concretizar tal meta precisamos urgentemente de intérpretes de LIBRAS. Só que tais profissionais devem estar devidamente capacitados.
Com o direito dos Surdos, através da inclusão na rede educacional, a realidade é inegável. Porem torna-se importante a definição dos profissionais que atuarão no processo ensino-aprendizagem. São eles: os alunos surdos, o intérprete de LIBRAS e o professor. Cabe desse modo, esclarecer com clareza as funções de cada um em sala de aula, a fim de evitar-mos conflitos e desinformações.
O primeiro e mais importante é o aluno. Em muitos casos ele traz uma cultura e língua de sinais diferente. Usa sinais caseiros, não conhece ou tem pouco contato com a LIBRAS, o período critico de aprendizagem não ocorreu. Casos assim, surgem em função de crianças surdas filhos de pais ouvintes, não terem sido alfabetizados na língua de sinais desde cedo na infância. O que prejudica enormemente o desenvolvimento cognitivo.
O segundo elemento na cadeia comunicativa é o intérprete de Libras. Ele fará a intermediação, ou seja, a ponte entre a língua fonte (português) para a língua alvo (LIBRAS). Sua atuação em sala de aula é fazer a tradução. Tornando possível a comunicação entre os sujeitos que compartilham língua e cultura diferentes. Lembrando que seu contato pessoal com os surdos, não pode ser maior, do que a do professor. Para isso, existem procedimentos técnicos adquiridos com anos de estudos e convívio com a língua gestual e seus usuários. Ocorre uma grande diferença entre sinalizadores e intérpretes. O profissional intérprete tem uma formação especifica e adequada para cumprir sua função. Já os sinalizadores conhecem a LIBRAS, mas não possuem nenhuma formação profissional.
Finalmente o terceiro elo é o professor. Sua preocupação estará voltada para gerenciar os conteúdos, as disciplinas, o conhecimento e o saber. O mestre será o modelo pedagógico para os alunos. Seria recomendável para o professor aprender a língua de sinais. Esse contato direto iria contribuir para um melhor relacionamento e os laços de amizades se fortaleceriam. Propiciando um atendimento pessoal, importante para o aluno surdo, na inclusão social.
Entende-se por tradução a passagem de um texto escrito de uma língua para outra. Quando o texto for oral, diz-se que há interpretação. Quando fazemos à tradução, se for necessário usamos estratégias como dicionários, comentários, notas de rodapé, etc. Já na interpretação o processo consiste em ouvir, entender, assimilar, reproduzir. O intérprete precisa ter boa memória e raciocínios rápidos. Ele usara forçosamente de improvisação, estará limitada ao tempo, rapidez de ritmo, espera de reação imediata e uso de sua memória acima da media.
Resumindo os processos são: Língua oral (Português) para a Língua de Sinais = interpretação.
Língua de Sinais para Língua Oral (Português) = tradução.
TRADUZIR de sinais para o português é, provavelmente, um dos mais difíceis trabalhos para os tradutores e intérpretes das Línguas de Sinais. É imprescindível um amplo conhecimento e domínio para que ocorra uma boa e na medida do possível uma fiel tradução.
No campo da ética, a tradução implica operações que afetam a subjetividade dos envolvidos e uma política cultural abrangente.
O tradutor e intérprete deve sempre estar atualizado com as Línguas de Sinais, e conhecer a Cultura Surda, a comunidade surda que esta atuando.
Todos sabem que a produção de sinais é mais fácil do que ler sinais. E o inverso também. Em muitos casos, textos de difícil compreensão e sem coerência, tornam o processo complicado. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Levando em conta a grande responsabilidade de ser fiel e passar um conteúdo dentro das normas de cultura da sociedade. O intérprete às vezes é monitorado por surdos que fazem à leitura labial.
A problemática é corretissima. A falta de informação, a não compreensão do palestrante em facilitar a interação da língua fonte para a língua alvo, é injustificável. Muitos palestrantes falam rápido demais. Outros divagam. Contradizem-se. Colocam metáforas que nem eles mesmos entendem. Tornando a missão do intérprete quase impossível de ser realizada.
Em muitos casos, por exemplo, a situação dos intérpretes que, embora afeitos à cultura surda e fluente em Libras, apresentam no momento de exposição pública uma sensação de desconforto e nervosismo para verbalizar o texto processado em Língua de Sinais. Muitas situações geram constrangimento e traumas pela sensação de impossibilidade de representar a fala do outro.
A exigência profissional é extremamente opressiva, quando o intérprete opera no meio acadêmico. A diversidade de conteúdos e conhecimentos nas diferentes áreas torna-se quase impossível, para o intérprete dominar. Às vezes o texto não esta disponível. Também cobram dos intérpretes, que os elaborados campos conceituais dos professores, sejam repassados fielmente e no tempo hábil para os alunos Surdos. Como gerar sentidos se tais informações não são passadas com antecedência para os intérpretes.
Nesse aspecto o intérprete deve ser humilde e não aceitar o trabalho. Ou ter em mãos com antecedência o material a ser ministrado pelo mestre. O uso de termos técnicos, palavras onde não existam sinais e conceitos totalmente desconhecidos, sem duvida, dificultam ou tornam quase impossível o ato de traduzir ou interpretar. Em alguns casos o intérprete precisa combinar com os alunos surdos alguns sinais provisórios.
Finalizando, ouvintes e surdos precisam ter em mente que o processo de intermediação é complexo. Envolve um conhecimento cognitivo de difícil assimilação. Além, do desgaste mental, a pressão psicológica, a cobrança da platéia em ter a comunicação com clareza. A exigência cada vez maior da comunidade surda na totalidade do processo tradutório. Sem falar nas traduções simultâneas, onde as dificuldades surgem a cada momento. Esperamos que futuramente, esses efeitos negativos e nocivos, venham a ser minimizados. E as responsabilidades sejam definitivamente compartilhadas entre todos.
Bibliografia: Revistas da FENEIS – números 21 jan/mar 2004, número 26 out/dez 2005 e número 18 -
ano 2003.
DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO TRILINGüE
LEI 12.319 DE 01 DE SETEMBRO DE 2010
REGULAMENTA PROFISSÃO TRADUTOR E INTÉRPRETE LIBRAS
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.319, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010.
Mensagem de veto Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Esta Lei regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
Art. 2o O tradutor e intérprete terá competência para realizar interpretação das 2 (duas) línguas de maneira simultânea ou consecutiva e proficiência em tradução e interpretação da Libras e da Língua Portuguesa.
Art. 3o (VETADO)
Art. 4o A formação profissional do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de:
I - cursos de educação profissional reconhecidos pelo Sistema que os credenciou;
II - cursos de extensão universitária; e
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por Secretarias de Educação.
Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.
Art. 5o Até o dia 22 de dezembro de 2015, a União, diretamente ou por intermédio de credenciadas, promoverá, anualmente, exame nacional de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O exame de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento dessa função, constituída por docentes surdos, linguistas e tradutores e intérpretes de Libras de instituições de educação superior.
Art. 6o São atribuições do tradutor e intérprete, no exercício de suas competências:
I - efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da Libras para a língua oral e vice-versa;
II - interpretar, em Língua Brasileira de Sinais - Língua Portuguesa, as atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares;
III - atuar nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino e nos concursos públicos;
IV - atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim das instituições de ensino e repartições públicas; e
V - prestar seus serviços em depoimentos em juízo, em órgãos administrativos ou policiais.
Art. 7o O intérprete deve exercer sua profissão com rigor técnico, zelando pelos valores éticos a ela inerentes, pelo respeito à pessoa humana e à cultura do surdo e, em especial:
I - pela honestidade e discrição, protegendo o direito de sigilo da informação recebida;
II - pela atuação livre de preconceito de origem, raça, credo religioso, idade, sexo ou orientação sexual ou gênero;
III - pela imparcialidade e fidelidade aos conteúdos que lhe couber traduzir;
IV - pelas postura e conduta adequadas aos ambientes que frequentar por causa do exercício profissional;
V - pela solidariedade e consciência de que o direito de expressão é um direito social, independentemente da condição social e econômica daqueles que dele necessitem;
VI - pelo conhecimento das especificidades da comunidade surda.
Art. 8o (VETADO)
Art. 9o (VETADO)
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de setembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Fernando Haddad
Carlos Lupi
Paulo de Tarso Vanucchi
Este texto não substitui o publicado no DOU de 2.9.2010
IMAGEM E FOTO RETIRADA DE DOMÍNIO PÚBLICO.